Conforto, interação e eficiência: inteligência artificial em projetos de interiores

A adesão das novas tecnologias na prática da arquitetura vêm crescendo e expandido as possibilidades projetuais os últimos anos. O emprego da automação de processos e funções ligadas ao universo da construção pode ir desde as estratégias de planejamento nas cidades, até a escala mínima das demandas cotidianas de um programa doméstico, por exemplo.
Um dos mais relevantes meios de incorporação das tecnologias recentes nos escritórios é por meio do que se conhece como inteligência artificial, que refere-se, em linhas gerais, ao uso de dados que podem "ensinar" as máquinas a funcionarem em níveis diversos de autonomia.
A forma como isso pode se incorporar de forma otimizada no dia a dia dos escritórios depende do tipo e quantidade de dados usados para informar os projetos, podendo contribuir para a avaliação de eficiência das obras, a dinamização dos fluxos e da circulação nos desenhos, o dimensionamento de estruturas, entre outras possibilidades. Uma delas refere-se ao uso da AI (como é conhecida pela sigla em inglês de Artificial Intelligence) para pensar os espaços internos dos projetos de arquitetura. Conheça, a seguir, alguns exemplos:
Let There Be (Intelligent) Light / LAVA
O projeto para a sede da Philips Lighting em Eindhoven, Países Baixos, se aproveitou do mote representado pelo programa e pelo universo do cliente para pensar como a iluminação poderia ser um fator central do interesse do desenho.
AMARO Guide Shop / SuperLimão Studio
Trata-se de uma loja que funciona a partir de um sistema completamente digital de compras de roupas pela internet. Com a inauguração de sua Guide Shop em São Paulo, o projeto de arquitetura transporta ao universo físico da loja o uso de tecnologia para criar novas experiências de consumo.
Edifício Sede do Banco Intesa Sanpaolo / Renzo Piano Building Workshop
O uso da inteligência artificial neste projeto refere-se a outro tipo de virtude que a tecnologia permite dentro dos edifícios: controle da temperatura dos interiores.
Usina Brattørkaia / Snøhetta
Um exemplo mais específico de como a inteligência artificial pode funcionar a serviço da otimização dos edifícios é o projeto da Usina Brattørkaia na Noruega, que precisa lidar com um grande desafio imposto pelas condições climáticas severas locais. Neste caso, também se utiliza um sistema inteligente para controlar o nível de iluminação dos espaços, o que minimiza a demanda por iluminação artificial durante o dia, reduzindo o consumo de energia.
Esta pequena amostra de exemplos representa apenas uma fração das diversas formas como a inteligência artificial pode contribuir para melhorar os processos e resultados dos projetos de arquitetura. Em um contexto tomado pelas tecnologias e o universo digital, o bom uso de ferramentas como essa podem servir para criar espaços mais adequados e qualificados para os usuários, aproximando a tecnologia de um uso humanizado e ajustado à escala das pessoas.
Fonte: Arch Daily
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