O que é o tijolo solar e como ele funciona?

A construção civil está sempre passando por constante inovação para atender bem todas as necessidades da sociedade - e com as mudanças climáticas, mais do que nunca, minimizando o impacto do homem sobre a natureza. Uma das invenções mais intrigantes para obras de engenharia é o tijolo solar, capaz de gerar energia limpa. Essa tecnologia deve transformar a forma como erguemos edifícios e consumimos energia, criando um ambiente urbano mais sustentável.
O que é um tijolo solar
Antes de tudo, vale destacar que a utilização de energia solar não é necessariamente uma novidade na construção civil. Na verdade, desde a década de 1970, os painéis solares vêm sendo aprimorados, se tornando cada vez mais populares. Mas os custos de sua instalação e manutenção ainda permanecem sendo um problema. Então, os tijolos solares surgem como uma alternativa mais viável, permitindo geração de energia não nos telhados, mas nas paredes das edificações.
Podemos citar neste ponto do artigo os blocos de vidro Solar Squares, com camada de células fotovoltaicas e alto potencial de maximizar a eficiência da conversão de luz solar em eletricidade. Esse modelo de tijolo solar foi desenvolvido especialmente para poder ajudar a erguer edifícios, substituindo os tijolos comuns - inclusive melhorando a estética dos edifícios, tornando-os mais modernos e eficientes.
Como funcionam os tijolos solares
Os tijolos solares são, em tese, muito mais fáceis de serem instalados e adaptados às arquiteturas, posicionados verticalmente - pode-se dizer que são uma solução mais estética e funcional para a geração de energia. Graças à sua tecnologia óptica inteligente, é possível gerar energia mesmo em condições de luz difusa (quando a luz solar é mesmo direta).
A abordagem desse objeto funciona assim: um conjunto de dispositivos ópticos, como lentes e espelhos, concentra e direciona os raios de luz para as células solares integradas, aumentando a eficiência na geração de energia. Desse modo, os tijolos solares poderiam ser utilizados em uma ampla variedade não só de condições climáticas e de iluminação, mas ângulos de incidência solar. Essa característica é especialmente favorável em áreas urbanas densamente povoadas, onde a luz solar direta é mais limitada.
Exemplos de uso
Os tijolos solares podem ser usados tanto em novas construções quanto em reformas, integrados ao projeto de Engenharia Civil. Em alimentação instantânea de equipamentos elétricos. E em conjunto com sistemas de armazenamento de energia para uso posterior.
Benefícios proporcionados pelos tijolos solares
- Redução de pressão sobre a rede elétrica e diminuição de custos operacionais em edifícios comerciais.
- Redução de contas de energia em residenciais.
- Geração de energia e economia de recursos públicos em infraestruturas como escolas, hospitais e edifícios governamentais.
- Isolamento térmico de prédios, regulando a temperatura interna de ambientes sem a necessidade de sistemas de aquecimento e resfriamento.
- Melhora da qualidade de vida dos habitantes por conta da iluminação natural dos ambientes.
- Otimização do uso do espaço urbano.
- Redução das emissões de carbono nas cidades.
- Arquiteturas mais autossustentáveis, dependendo menos de fontes externas.
- Mais integração e sustentabilidade de sistemas de geração de energia ao substituir os tijolos tradicionais e eliminar a necessidade de instalar painéis solares separados.
O futuro da construção civil com os tijolos solares
Apesar de todas as vantagens listadas, os tijolos solares ainda são pouco utilizados na construção civil. O motivo é que a tecnologia ainda não está totalmente desenvolvida e o custo inicial de instalação é elevado. Mas as perspectivas para o futuro são boas!
Muitos engenheiros e arquitetos desejam adotar os tijolos solares em seus projetos, pensando na criação de cidades inteligentes. Ademais, as empresas e consumidores estão mais conscientes da importância da energia limpa, vendo esse material como uma boa alternativa. Então, pode ser que o setor da construção civil esteja dando neste momento um grande passo para um futuro mais verde e sustentável.
FONTE: Engenharia 360
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